É o tumor mais frequente dos homens e a segunda causa de morte oncológica na maioria dos países ocidentais. Nos Estados Unidos da América estimam-se em cerca de 180.000 os novos casos anuais, apontando os números relativos à mortalidade para cerca de 35.000 a 40.000 mortes anuais.
Em Portugal, estima-se em 5000 o número de novos casos anuais, com uma mortalidade aproximada de 2000doentes por ano.
A idade média no diagnóstico é de 65 anos, raramente sendo este tumor diagnosticado antes dos 50 anos. Existe um risco acrescido nos indivíduos de raça negra, não se sabendo se por influência genética, ambiental ou ambas. Em cerca de 15% dos casos existe uma história familiar de cancro da próstata. Existem aparentemente vários genes envolvidos: o mais importante é o HPC-1, relacionado com os casos de história familiar; outros genes implicados foram p53 e bcl-2 (biomarcadores de prognóstico), E-caderina, c-erb-2, PTEN1 e gene dos receptores de androgénios.
Dada a sua elevada frequência, qualquer homem pode vir a sofrer de um tumor deste tipo. Estes tumores, mesmo os mais agressivos, podem evoluir sem ter qualquer manifestação clínica, isto é, serem “silenciosos”, até fases muito avançadas da doença
Por isso, é recomendada a realização de uma avaliação anual para excluir a presença deste cancro.
Até há muito pouco tempo – com efeito, até Maio de 2009 – recomendava-se que todos os homens a partir dos 50 anos fizessem uma avaliação anual da próstata, nomeadamente com determinação do PSA.
Apenas se existisse uma história familiar de cancro da próstata – sobretudo se familiares em primeiro grau, como pai ou irmão e sobretudo se diagnosticados em idades jovens – recomendava-se uma avaliação a partir dos 45 anos.
No Congresso de 2009 da Associação Americana de Urologia, foram anunciados os novos “guidelines” para o cancro da próstata – ou seja, as novas linhas de orientação em relação ao diagnóstico e tratamento este tipo de cancro. Nestes novos guidelines recomenda-se o início da determinação do PSA, anualmente, a partir dos 40 anos de idade.
(GloboCan - Populations - Factsheet)
Os gastos com o cancro da próstata nos Estados unidos da América são actualmente de 12 mil milhões de dólares anuais (dados de 2010, fonte: http://www.bloomberg.com/news/2011-01-12/cancer-care-costs-to-rise-as-aging-u-s-population-increases-tumor-count.html). Estima-se que o aumento da despesa com o cancro prevista para os próximos anos seja sobretudo devido ao cancro da próstata e da mama, por dois factores principais: o envelhecimento progressivo da população e a maior taxa de sobrevivência que estes doentes apresentam (porque cada vez mais estes tumores são diagnosticados – e tratados – em fases precoces).
A idade média no diagnóstico é de 65 anos, raramente sendo este tumor diagnosticado antes dos 40 anos. A incidência aumenta com a idade. Em países com populações idosas, nomeadamente os países ocidentais mais desenvolvidos, este tumor atinge os 15% de todos os tumores masculinos. Em alguns países, como a Suécia, em que a população tem uma elevada esperança de vida, o cancro da próstata foi responsável por 36,8% dos novos casos de tumor diagnosticados em 2004 em homens. Em contraste, em países em desenvolvimento, esta percentagem pode rondar valores muito mais baixos, em alguns casos apenas de 4%.
Existe um risco acrescido nos indivíduos de raça negra, não se sabendo se por influência genética, ambiental ou ambas.
Em cerca de 15% dos casos existe uma história familiar de cancro da próstata. Existem aparentemente vários genes envolvidos: o mais importante é o HPC-1, relacionado com os casos de história familiar; outros genes implicados foram p53 e bcl-2 (biomarcadores de prognóstico), E-caderina, c-erb-2, PTEN1 e gene dos receptores de androgénios.
Mortalidade por Cancro da Próstata
O cancro da próstata é o tumor maligno mais frequente nos homens do mundo ocidental. Além de ser o tumor mais frequente dos homens, é a segunda causa de morte oncológica em grande parte dos países ocidentais.
Na Europa são em média diagnosticados 650.000 de novos casos por ano, com uma prevalência de 2,3 milhões de casos. O cancro da próstata é responsável por cerca de um quarto de todos os tumores dos homens europeus e causa 11% das mortes por cancro nos países da União Europeia. Na maioria destes países, tem ocorrido um ligeiro e progressivo aumento da mortalidade por cancro da próstata, desde 1985.
Nos Estados Unidos da América estimam-se em cerca de 180.000 os novos casos anuais, apontando os números relativos à mortalidade para cerca de 35.000 a 40.000 mortes anuais. Neste país, é diagnosticado um novo cancro da próstata em cada 3 minutos e a cada 15 minutos morre um homem por este diagnóstico. Um recém-nascido do sexo masculino apresenta, nesse momento, uma probabilidade de cerca de 13 a 14% de vir a desenvolver este tipo de tumor e uma probabilidade de 3% de vir a morrer deste cancro.
Em Portugal, diagnosticam-se cerca de 5000 de novos casos por ano (21% dos cancros diagnosticados), com uma mortalidade aproximada de 2000 homens por ano, o que corresponde a 13% de todas as mortes por cancro no nosso país.